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Foto do escritorEng. Júlio César de Barros

Já faz muito tempo que todos sabem o quanto a eficiência elétrica é um fator chave para reduzir emissões de gases de efeito estufa e gerar uma maior economia para os bolsos dos cidadãos.


E foi exatamente por buscar soluções que trouxessem um melhor desempenho para esses dois elementos que muitas empresas passaram décadas aprimorando os padrões dos eletrodomésticos, ferramentas de construções e até mesmo encontrando medidas alternativas para abastecer cidades inteiras, como os famosos prédios inteligentes.

Mas a grande questão disto tudo é: não importa qual setor a indústria esteja inserida ou em que local do mundo o consumidor está, em algum momento ambos irão alocar seus esforços para reduzir a quantidade de eletricidade, seja por conta dos impactos ambientais ou econômicos.


Mas será que a diminuição de energia é a única solução? Diante de tantos avanços feitos ao longo dos anos, alcançar o nível de energia mais limpa poderia vir por meio de outras abordagens?


É sobre isso que irei falar neste artigo.


Energias flexíveis

A solução para reduzir as emissões parece bem óbvia. Ao diminuir o uso de energia, também diminuiremos os impactos. Mas eu gostaria de aproveitar este momento para esclarecer um ponto importante: as emissões de eletricidade não dependem apenas de menos uso de energia, mas de quando a eletricidade está sendo utilizada.

Em alguns lugares do mundo, como por exemplo, a Califórnia, os cidadãos precisam mudar para o uso de energia solar ao meio-dia e reduzir a utilização durante a noite porque a demanda de eletricidade é mais alta.


Práticas como essa vem se tornando bastante popular e muitas vezes nem chegamos a notar. Mas se pararmos para pensar, podemos perceber que muitos dispositivos — incluindo aparelhos celulares — agora possuem cargas de energia flexíveis que podem ser programados para alterar seu consumo em horários onde a energia é mais limpa, o que, consequentemente, gera mais oportunidades para economizar nas contas de luz.


Se as energias flexíveis ganharem mais força, principalmente quando falamos de aparelhos inteligentes e novas bombas de calor, digo sem dúvida alguma que veríamos um novo meio de investimentos e recursos, além de envolver uma maior consciência para as proliferações tão preocupantes das emissões.


Energia e mudanças climáticas


Há alguns anos, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas fez uma declaração preocupante sobre o futuro do nosso planeta. De acordo com ele, as emissões de gases são um dos maiores problemas do mundo, e sabemos que grande parte dessas emissões vem diretamente de fontes para geração de eletricidade. Ainda segundo o Painel Intergovernamental, se o mundo quiser evitar os piores impactos das mudanças climáticas, precisa limitar o aquecimento global, o que naturalmente exige rápidas transformações.


Mas agora as coisas estão diferentes.

Acompanhe meu raciocínio: nosso sistema de energia era dominado pelo carvão, demandando um uso intensivo de carbono, o que, é claro, tornou a redução de eletricidade fundamental para conter as emissões. Agora, toda a rede elétrica ficou mais limpa e diminuir as consequências das mudanças no planeta requer outras abordagens.


Vou te dar um bom exemplo. Refrear as emissões de carbono requer troca de combustível, por resultado, isso aumentará a quantidade de eletricidade enquanto reduz a utilização de combustíveis fósseis.


A distribuição cada vez mais econômica de recursos renováveis, como energia solar, hídrica, oceânica e eólica, transformou completamente todo o sistema. Os especialistas preveem que somente nos Estados Unidos, o uso de energias renováveis podem ultrapassar o carvão ainda em 2021, principalmente se levarmos em conta que a poluição e dióxido de carbono por unidade de eletricidade caiu 30% desde 2005.


Solução na troca de combustíveis


Neste momento você pode estar pensando que trocar gás e aquecedores por bombas de calor elétricas pode aumentar o número de quilowatts-hora consumidos por uma casa, e é verdade. Mas como eu já havia dito algumas linhas acima, com a eletricidade desfrutando de uma rede muito mais limpa, reduzir a utilização de gás e óleos, por exemplo, diminuirá as emissões.


Se continuarmos seguindo nesta mesma linha, a troca de combustíveis pode alcançar a mesma eficiência que as energias mais tradicionais, com a pequena diferença de que essa troca pode gerar mais redução de emissões e mais economia para os países.

E com a troca de combustíveis, é inevitável não repensar em algumas políticas, afinal de contas, existem muitas cidades e países que não veem essa troca com bons olhos, o que acaba dificultando o alcance da eletricidade limpa.


Mas o fato é: se a energia limpa é mais econômica e garante a redução significativa das emissões no nosso planeta, por que não nos concentrar em buscar estratégias e meios para aproveitar esta nova oportunidade?


Particularmente, acredito que o futuro da eletricidade reserva coisas boas para todos nós. Estou animado para o que encontraremos no amanhã que está cada vez mais próximo.


Foto do escritorEng. Júlio César de Barros


Lâmpadas de LED são mais econômicas? Reduzir a temperatura da geladeira diminui os custos? Economizar água influencia na energia?


Apesar do consumo de eletricidade ser uma preocupação de todos nós, nem todo mundo sabe como REALMENTE economizar energia. Por essa razão, separei uma pequena lista para você:

  • Banhos quentes e rápidos geram uma maior economia de energia, não só por conta do controle de água, mas por causa da redução do bombeamento;

  • As lâmpadas LED apresentam 50% mais eficiência do que outras lâmpadas, gerando uma maior economia;

  • Reduzir a temperatura da geladeira em alguns graus também diminui o consumo de eletricidade;

  • Instalações ineficazes de chuveiros elétricos podem ser extremamente prejudiciais para a energia. Por isso, é importante estar atento a este processo;

  • Deixar carregadores de celular e notebooks conectados à tomada — mesmo que não estejam sendo utilizados — consomem energia;

  • A atualização de aparelhos domésticos antigos pode render mais economia - dê uma olhada em quanto consome sua TV e compare ao consumo de uma nova.

Existe outro método que você utiliza na sua casa para economizar energia?



Foto do escritorEng. Júlio César de Barros


Já pensou em utilizar energia vinda das ondas como fonte renovável de eletricidade? De acordo com os pesquisadores do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, essa realidade está batendo na nossa porta.


Segundo a revista científica Applied Energy, o dispositivo desenvolvido pode dobrar a capacidade de converter energia das ondas em eletricidade através de um design de turbina dupla pioneira na indústria renovável.


Xu Wang, responsável pelo estudo, afirmou que as ondas são uma das melhores fontes de energia renovável e limpa, além de serem extremamente confiáveis e eficientes, chegando a ter 11,57% de eficácia em seus processos.


Veja, não estou falando de uma simples fonte de energia. Mas de uma fonte de energia que, se somada com a costa global, tem a capacidade de sustentar a energia mundial por tempo indefinido.


Já imaginou? Leia o estudo, vale muito a pena!



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